tag:blogger.com,1999:blog-363440512024-03-07T19:20:00.514+00:00Sunset BoulevardO cinema é a vida sem as partes chatas. - Alfred Hitchcock
Há três coisas que nunca devem entrar num estúdio: crianças, animais e Charles Laughton. - Hitch.LadyShttp://www.blogger.com/profile/17118582993298182028noreply@blogger.comBlogger129125tag:blogger.com,1999:blog-36344051.post-77882445199183336722011-07-31T11:11:00.002+00:002011-07-31T11:14:25.280+00:00Begginers (2011), Mike Mills<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjN_PPDgsq6Jl1jvnhuRYS7-GAvhou-JLEDA5Ez2oml0y4qncDX_ja9UcnLDKK-PscF2zIk6G_KJmY4ceRTtz9IC_lK_yE3BkJn6epJkFveI2Izw578jaxlFQ4vE-voQmYyorsWYA/s1600/beginners-movie-poster.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 270px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjN_PPDgsq6Jl1jvnhuRYS7-GAvhou-JLEDA5Ez2oml0y4qncDX_ja9UcnLDKK-PscF2zIk6G_KJmY4ceRTtz9IC_lK_yE3BkJn6epJkFveI2Izw578jaxlFQ4vE-voQmYyorsWYA/s400/beginners-movie-poster.jpeg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5635473231496754386" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Há dias em que nos dá pra ir ao cinema sem sabermos nada do filme que vamos ver. Ontem foi um desses dias. Àparte dos cartazes pelo metro fora - que nada dizem do filme - e que tem o Ewan McGregor (completamente vestido, uma raridade) - <b>Beginners </b>bem podia ser sobre a curação de queijos que eu estava para tudo.</span></div> <p class="p2" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; ">E que pérola, meus caros. Já não me lembrava da última vez que tinha ido ao cinema e saído inspiradíssima, cheia de bons sentimentos e contente de ter decidido dedicar a minha vida a uma indústria tão ingrata. Tudo por pequenos momentos como este.</span></p> <p class="p2" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; ">Nunca tinha ouvido falar de Mike Mills. Mas uma rápida pesquisa na enciclopédia poeirenta virtual diz-me que ele já tinha feito filmes, sim, e vem dos designs gráficos e dos promos, e daquelas coisas que costumam traduzir-se em desastres cinematográficos como <b>Sucker Punch. </b>Mas não. Não sei o que é que o homem come ao pequeno-almoço, mas claramente tem histórias pra contar, desde um documentário que faço questão de fazer aparecer magicamente no meu computador, <b>Does Your Soul Have a Cold?, </b>até um incrível título, <b>Thumbsucker, </b>sobre alguém que está viciado em... sim, em chuchar no dedo.</span></p> <p class="p2" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; ">Mas falemos do filme. <b>Beginners </b>entra a matar. Continuinidade temporal is for sissies. Mas ao contrário de certos filmes que por aí andam (*espirro que soa a <b>Tree of Life</b>*) há uma história por detrás de tudo, e os flashbacks e flashforwards seguem-se com o prazer de construir um puzzle muito, muito bem pensado. Até aos pormenores. <i>Aponta que eu guio.</i></span></p> <p class="p2" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; ">E no fundo nada mais é que uma simples história sobre um homem atormentado pelo passado - uma mãe deliciosamente excêntrica, um pai que sai do armário, uma rapariga francesa que desafia as coisas a correrem bem, e um cão que fala em legendas - e que tem de decidir se quer arriscar num futuro, contra todo o bom senso, ou ficar preso num círculo vicioso de desapontamento. Uma história simples. Muito bem contada. Que fica no coração.</span></p> <p class="p2" style="text-align: justify;"><span class="s1" >Nada é extravagante no filme. O trabalho de câmara, as luzes, mesmo a performance. Tudo no ponto. Muito francês, mas no bom sentido - no sentido que de repente somos confrontados com fotos dos anos 60, sob a voice over. Ou que se pode conhecer o amor da nossa vida numa festa de <i>fancy dressing, </i></span><span class="s1" >e que a coitada da rapariga não fala. Mesmo coisas que nada têm a ver com a narrativa - os momentos gloriosos de vandalismo - sabem a um bom marshmallow no topo de um chocolate quente: completamente desnecessários, mas dão-lhe qualquer coisa extra.</span></p><p class="p1" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; ">Do que é que estão à espera? Vão ver isto. Várias vezes. Não se vão arrepender. A quantidade de frases do filme que me ficaram gravadas na mente é claramente uma prova científica que este vai ser um clássico. De uma maneira ou outra, não é tempo perdido. É um filme sem pretensões, sem grandes respostas, mas com pequenas afirmações. E sabe bem, numa altura em que parece obrigatório para este tipo de filmes serem sobre grandes temas, ver um filme que é sobre ser uma pessoa. Pura e simplesmente.</span></p> <p class="p2" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><span class="s1"></span><br /></span></p> <p class="p1" style="text-align: justify;"><span class="s1" ><i>Are we married yet? </i></span></p>LadyShttp://www.blogger.com/profile/17118582993298182028noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-36344051.post-82894527681679055082011-05-24T11:57:00.004+00:002011-05-24T19:34:16.517+00:00Hanna (2011), Joe Wright<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ6RYrMis2KMG922ciSpJ2giRbWgwiD2Jb8DkIiXIhkIHDRvUtrMHSRV7fYuQh3dV8eu5-P1yNyEDkY9l71oyQET03L_8UqyXGfUnRQsrq4ApZhlRxmDTWcVPHVZ_GHkmGsitlRA/s1600/Hanna+Movie+Poster.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 270px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ6RYrMis2KMG922ciSpJ2giRbWgwiD2Jb8DkIiXIhkIHDRvUtrMHSRV7fYuQh3dV8eu5-P1yNyEDkY9l71oyQET03L_8UqyXGfUnRQsrq4ApZhlRxmDTWcVPHVZ_GHkmGsitlRA/s400/Hanna+Movie+Poster.jpeg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5610255995835483954" /></a><span class="Apple-style-span"><div style="text-align: justify;">P<span class="Apple-style-span" >rimeira descoberta do dia: filmes que têm trailers que prometem muito mas acabam com as palavras "música original dos The Chemical Brothers" têm uma certa tendência para conseguirem ser uma trip de videoclip.</span></div></span><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Segunda descoberta do dia: não é tão bom como <b>Expiação, </b>não é tão mau como <b>Bridesmaids </b>promete ser. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Terceira descoberta do dia: se entre escolher entre ver o filme sozinha e ver com alguém que vai bufar, remexer-se na cadeira, mudar de posição, bufar mais um bocado numa língua incompreensível, abanar a cabeça, pôr as mãos na cabeça, e passar a hora a seguir ao filme a fazer uma descontrução (melhor dizer destruição) das premissas narrativas do filme, pffffffffff, é claramente melhor para a próxima espetar um calmante na comida desse alguém antes do filme ou resumir-se a ser forever alone e espetar-me a mim e à minha independência numa sala perto de mim. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Quarta descoberta do dia: </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Que posso dizer eu, destreinada como ando destas andaças blogosféricas? Que foi tão bom como eu esperava que fosse? Não, não o é. Não percebo os high ratings que tem recebido de todo o lado - aparte do facto que Saoirse Ronan é das melhores coisas que por aqui anda - e quiçá compreendo porque é que este script esteve tanto tempo na infame Black List; abandonado por Danny Boyle e tudo, se calhar nunca devia ter acontecido. Ou então devia ter acontecido noutras mãos. Quem sabe. O que está feito feito está. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Deixemos a história que o meu caro amigo resolveu questionar acima de tudo - o que é que acontece à família? porque raio têm eles de ligar o interruptor em vez de sair tranquilamente para a civilização com passaportes falsos? porque é que a tipa os quer matar ao fim de tanto tempo? </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Eu estou-me a lixar para questões narrativas, meus caros. Depois de semanas e semanas a mudar a cor de letras no After Effects e a fazê-las saltar uma por uma eu quero é limpar o meu cérebro. Eu quero um bom filme de acção sem pretensões, eu quero estar na beirinha da cadeira e dar o passo em frente para o abismo. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Mas...</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Digamos que estarei para sempre contaminada com o trabalho que faço. E que certas coisas me têm o condão de irritar. Como a cena onde a CIA ataca a pequena casa no círculo polar. Ou quando Hanna foge das instalações secretas - parece que Joe Wright se esqueceu por momentos que está a fazer um filme e não um videoclip para os Chemical Brothers... </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Talvez o mais irritante seja ainda a sensação que a história está a acontecer a uma velocidade extraordinária, apesar do filme durar quase (oh deuses pecado moderno!) duas horas. Nada fica muito na memória, e nem por um momento a minha boca fez um aw de simpatia por nenhuma das personagens. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Bons momentos: a cena em que o pai sai do aeroporto, desce para o metro, é atacado, luta e defende-se, e vai-se embora - tudo num único take. Sim, digamos que essa é a marca de autor de Joe Wright: preguiça. Quero dizer, virtuosidade. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Mas seria tão bom se ele tivesse parado de olhar para a câmara por um bocado e olhasse para o que se passava à frente dela... </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div>LadyShttp://www.blogger.com/profile/17118582993298182028noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-36344051.post-60255659177209669772010-07-16T00:06:00.001+00:002010-07-16T00:07:34.768+00:00Eclipse (2010), David Slade<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTnr9PgwhSf6NyzyL7t5Q3qU2UNPOeM-yHFO2WpNhPJqhShwzyL7GuHtRnYDv9cxpsKtdbxoHIBs-Pb0uLmm2FEeZlVsflrKr-MGENe2nlZ5Dy57ZQAPbeaIKYdcEU6wP-_BvDFA/s1600/eclipse1_large.jpeg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 270px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTnr9PgwhSf6NyzyL7t5Q3qU2UNPOeM-yHFO2WpNhPJqhShwzyL7GuHtRnYDv9cxpsKtdbxoHIBs-Pb0uLmm2FEeZlVsflrKr-MGENe2nlZ5Dy57ZQAPbeaIKYdcEU6wP-_BvDFA/s400/eclipse1_large.jpeg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5494289008227739842" /></a>LadyShttp://www.blogger.com/profile/17118582993298182028noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-36344051.post-42151207570506064952010-06-03T22:28:00.003+00:002010-06-23T13:52:17.556+00:00Io sono L'amore (2009), Luca Guadagnino<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1P24XjJLqMcznSXczYZTR_DE08_0tyygE3ge_i3KACJBEwPeNMhMucNrP2StDSakIbVjHUDs1T4pQiH6HArjznK-xsIsEewSIgATkXrvwJllEgeud-qV5b_3QdXYZeLu2meXaMw/s1600/la-locandina-di-io-sono-l-amore-131469.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 281px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1P24XjJLqMcznSXczYZTR_DE08_0tyygE3ge_i3KACJBEwPeNMhMucNrP2StDSakIbVjHUDs1T4pQiH6HArjznK-xsIsEewSIgATkXrvwJllEgeud-qV5b_3QdXYZeLu2meXaMw/s400/la-locandina-di-io-sono-l-amore-131469.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5478678234364656002" border="0" /></a><br /><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A família Recchi. Opulência. Etiqueta. Uma tragédia grega passada atrás de cortinas hermeticamente fechadas numa Milão de pormenores que não vêm nos postais. Uma mulher, Emma (Tilda Swinton), presa numa gaiola dourada e que abandona a sua entidade para voltar às raízes da terra e se envolver, qual Lady Chatterley, com o homem que a conquista com camarões singelamente preparados. Da neve e frivolidade inicial até ao êxtase estival antes dos créditos finais. Como se Visconti e Douglas Sirk se tivessem encontrado para uma colaboração inédita. Com John Adams de fundo, como se a música tivesse sido feita para o filme. Ou vice-versa. </span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Durante 11 anos Tilda Swinton acarinhou este projecto, e com Luca Guadagnino (vale a pena fixar o nome) ele finalmente viu a luz do dia, para gáudio dos olhares cinéfilos que há muito, muito tempo não tinham tal sobremesa nos ecrãs. Poder-se-á falar de <span style="font-style: italic;">haute cinema</span> como se fala de <span style="font-style: italic;">haute cuisine</span>? Haverá melhor exemplo de sinestesia erótica, estaremos perante um fino exemplo do cinema dos sabores? Os primeiros minutos podem parecer uma longa espera para o prato principal – todos os Recchi, todas as regras do bom gosto, uma realidade de vida em que não há trama, e nada se passa, apenas um quotidiano que não se deixa penetrar pelo mundo exterior, mesmo quando esse mundo é a audiência. Mas quando Emma, uma moderna Anna Karerina, se deixa seduzir pela arte culinária – ou pelo aroma de liberdade? – de Antonio, um amigo do filho, somos levados numa jornada até à inesperada catarse final – Tu não existes. E Emma deixa de existir apenas para começar a viver. </span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Se o preconceito torna de mau gosto ter opiniões favoráveis sobre filmes opulentos, cheios de técnica e com alta sociedade como protagonistas, <span style="font-weight: bold;">Eu Sou Amor</span> deita tudo por terra e faz-nos reconsiderar os nossos valores cinematográficos. Não só Tilda Swinton, regressada à velha art house na qual se criou como musa de Derek Jerman, mostra que é uma Actriz com direito a capital maiúscula, como o realizador Luca Guafagnino, ajudado pelo cinematógrafo Yorick le Saux (colaborador habitual de Ozon), inventa uma nova forma de filmar a cidade (Milão, Londres), baseando-se e recriando ao mesmo tempo o cinema italiano dos anos 60. A sensibilidade da narrativa, onde o desfecho dramático do segundo acto é-nos entregue sem a habitual faixa musical, e onde um simples prato de oucha – a sopa de peixe russa – desencadeia a tragédia, deixa um festim nos olhos, na mente e por fim, na alma. </span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Sim, o cinema italiano está para ficar. </span><br /></div>LadyShttp://www.blogger.com/profile/17118582993298182028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36344051.post-83498915580970585092010-06-03T22:24:00.002+00:002010-06-03T22:28:25.492+00:00Robin Hood (2010), Ridley Scott<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv7BBZqKG9_AhOKjbBPr4hyphenhyphenYbldUvg9MH3ze52nXHpi_BRNye9N6uLH95fvcOdySG9NLjRYbwWyBKIP610dabimCx1xjJiq4WBgCs6jcitEKdzXl3gOQkE1it9Y8k4DiF522_LlA/s1600/robinhood2_large.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 280px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv7BBZqKG9_AhOKjbBPr4hyphenhyphenYbldUvg9MH3ze52nXHpi_BRNye9N6uLH95fvcOdySG9NLjRYbwWyBKIP610dabimCx1xjJiq4WBgCs6jcitEKdzXl3gOQkE1it9Y8k4DiF522_LlA/s400/robinhood2_large.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5478677872113060642" border="0" /></a>LadyShttp://www.blogger.com/profile/17118582993298182028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36344051.post-31840401240215954642010-05-22T11:21:00.002+00:002010-05-22T17:54:14.965+00:00Hot Tube Time Machine (2010), Steve Pink<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_FiGKzEw1UVI/S_e-iawbyHI/AAAAAAAABSw/Ii-UV-083DI/s1600/hottubtimemachine1_large.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 266px; height: 400px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_FiGKzEw1UVI/S_e-iawbyHI/AAAAAAAABSw/Ii-UV-083DI/s400/hottubtimemachine1_large.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5474053370599426162" border="0" /></a>LadyShttp://www.blogger.com/profile/17118582993298182028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36344051.post-88157373844665778062010-04-08T10:04:00.002+00:002010-04-08T10:22:25.747+00:00Alice in Wonderland (2010), Tim Burton<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcE_eJjDmQaS6Pa5Qv2qURDglrLR4hyigQr6C_BwT7aR-U3p-sXZDlrnad1GLwSVUPdPicxvZY-whUEpUx_lg8Cy_VlfRt2INcr8ehCOHOxBho7YFzurfWHosr0jClKSosqGRK_w/s1600/aliceinwonderland2_large.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 270px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcE_eJjDmQaS6Pa5Qv2qURDglrLR4hyigQr6C_BwT7aR-U3p-sXZDlrnad1GLwSVUPdPicxvZY-whUEpUx_lg8Cy_VlfRt2INcr8ehCOHOxBho7YFzurfWHosr0jClKSosqGRK_w/s400/aliceinwonderland2_large.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457705599484780226" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, serif; ">Se há realizador que eu pensei que nunca, nunca me iria desiludir, esse era Tim Burton. Não havia um único filme em toda a sua longa lista (e eu vi-os todos, mes amis), que eu pudesse dizer, ná, não gostei lá muito desse. Mas estava já com receio que fosse acontecer alguma desgraça, algum dia. É inevitável, não é? E o destino tentou salvar-me, tendo demorado... um mês? mais? a conseguir ir ver este filme ao cinema. Toda a gente já tinha visto, as opiniões dividiam-se (COMO É QUE SE PODEM DIVIDIR??? COMO???), e eu achei por bem picar o ponto antes de chegar a Portugal.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial, serif;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial, serif;">Ora... nem sei por onde começar primeiro. Vamos pela história. Mas que raio? Sim, fazer uma sequela do Alice, muito boa ideia, toda a gente conhece a história original, também concordo, mas... que raio de história foi aquela? Sinceramente? Os primeiros dez minutos foram horrendos. E o resto do filme não melhorou. Aliás, quando Alice se atira para dentro do buraco no tronco de árvore, começa o verdadeiro pesadelo. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial, serif;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial, serif;">Não consigo ter qualquer empatia pela Alice, nem sequer rir do seu ridículo noivo, a única coisa que vejo acontecer são coisinhas pequenas desenhadas para fazer a plot avançar com o mínimo esforço possível, que não têm o menor interesse para mim (quero lá saber qual das rainhas ganha no fim, eu cortava a cabeça a ambas), a meia-hora do inicio já parecia que estava a assistir o filme há três horas, Helena Bonham Carter, minha cara, não consegues chegar sequer aos pés da Miranda Richardson no <b>Blackadder II </b>(e para a próxima, escolhe uma influência menos óbvia, ou disfarça mais), Johnny Depp, PORQUÊ?, e todos os sotaques durante o filme fizeram-me não perceber pívias do que se dizia a maior parte do tempo (legendas, onde, onde?). Feliz ou infelizmente, não senti a falta de perceber. Não me parece que fosse ter grande impacto na minha opinião final. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial, serif;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial, serif;">E sim, eu sei, mas qual é a onda do 3D? Porque raio foi este filme feito em 3D?? (em pós-produção, acrescento, como ávida leitora do American Cinematographer que me tenho tornado nos últimos tempos). Uma grande perda de tempo. E um grande roubo na minha carteira (aparentemente, nesta ilhota, pode-se reutilizar óculos 3D... pffff. Incha pelos óculos...). </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial, serif;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial, serif;">Até a maldita música é irritante! Argh. E porquê tanta coisa à volta da "violência" da batalha final? Bocejo. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial, serif;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial, serif;">Eu tenho uma teoria (como sempre). Tim Burton + Disney NÃO FUNCIONA. E por favor, senhor Burton, e digo-lhe isto não como de um membro da audiencia para um realizador, mas como de uma realizadora grande admiradora e confiante no poder da revolução digital para outro - LARGUE OS BRINQUEDOS E TRABALHE. Sinceramente. Até eu me senti uma idólatra do 35 mm no fim deste filme... </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial, serif;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial, serif;">Quando achamos que o nosso companheiro de desventuras gastou melhor o dinheiro do bilhete dele porque dormiu durante o filme quase todo... está tudo dito. Argh. </span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial, serif;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial, serif;"><br /></span></div>LadyShttp://www.blogger.com/profile/17118582993298182028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36344051.post-45455275405918669582010-04-04T08:46:00.001+00:002010-04-04T08:47:42.677+00:00Kick-Ass (2010), Matthew Vaughn<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizuQqW7dgp6v8bjMVahYU_NdqS7YKBYYWvundiw3S39ekTc8D9tsWLx_q4k3n42Y0q4TZ7FAjNIkWTFEjC8L18y9BpQXOzZUQt-5IcJ0gKDrx6jrVNJ9qzp9RgAsd_vX3z2Cf5qA/s1600/kickass6_large.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 270px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizuQqW7dgp6v8bjMVahYU_NdqS7YKBYYWvundiw3S39ekTc8D9tsWLx_q4k3n42Y0q4TZ7FAjNIkWTFEjC8L18y9BpQXOzZUQt-5IcJ0gKDrx6jrVNJ9qzp9RgAsd_vX3z2Cf5qA/s400/kickass6_large.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5456201289777974642" /></a>LadyShttp://www.blogger.com/profile/17118582993298182028noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-36344051.post-51755295641653535922010-02-18T15:49:00.002+00:002010-02-18T15:54:45.331+00:00A Single Man (2010), Tom Ford<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvvOtw4bSek_T4brE9FwHA870mKavVnqfFZ16s3-JdthTXfsYD_Z7aM0jzOgicvISXs6EsVpHXb1xoJwDxkQeofh6EZAg2NOQRYEao6uxCa0nofE1a6_tMP-xWzFLdCXk5GxVZUg/s1600-h/a_single_man_poster_01.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 269px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvvOtw4bSek_T4brE9FwHA870mKavVnqfFZ16s3-JdthTXfsYD_Z7aM0jzOgicvISXs6EsVpHXb1xoJwDxkQeofh6EZAg2NOQRYEao6uxCa0nofE1a6_tMP-xWzFLdCXk5GxVZUg/s400/a_single_man_poster_01.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5439612341945180386" border="0" /></a>LadyShttp://www.blogger.com/profile/17118582993298182028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36344051.post-22421250896679479682010-01-27T21:31:00.000+00:002010-06-22T21:37:14.942+00:00The Road (2009), John Hillcoat<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho2BPq6UUcPMUmMSMFrJOujki-WbPPVWJ_LfXfdUZKUoq1Qv1XnhepDw3KpIHxADnahs82locYKO0dYb5lchHONIQwbOldy_hFgYpkTopsGMxK1AnXp0132KjIcqDoGZ5rWokvug/s1600/theroad2_large.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 271px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho2BPq6UUcPMUmMSMFrJOujki-WbPPVWJ_LfXfdUZKUoq1Qv1XnhepDw3KpIHxADnahs82locYKO0dYb5lchHONIQwbOldy_hFgYpkTopsGMxK1AnXp0132KjIcqDoGZ5rWokvug/s400/theroad2_large.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5485714763513230210" border="0" /></a><br /><br /><div style="text-align: justify;"> <span style="font-family:arial;">Após um desastre mundial nunca explicado, o mundo caminha lentamente para a extinção da raça humana. O Homem caminha na estrada com o Filho, em busca de alimentos, abrigo e tentando evitar ser comidos por outros ex-seres humanos mais ousados. Em sonhos com alguma cor, o Homem relembra a esposa de tempos idos, que deu à luz o filho quando tudo começou a correr mal, e que preferiu perder-se em direcção à Floresta do que lutar pela sobrevivência com eles. Uma Parábola do Fim dos Tempos, onde o mundo como o conhecemos deixou, pura e simplesmente, de existir. </span> <span style="font-family:arial;"><br /><br />Se há filme com uma lógica de marketing retorcida, esse é <span style="font-weight: bold;">A Estrada.</span> Anunciado como uma adaptação de Cormac McCarthy, o autor do livro que deu origem ao oscarizado <span style="font-weight: bold;">Este Pais Não</span> <span style="font-weight: bold;">É Para Velhos</span>, não é preciso ter dois palmos de testa para chegar à conclusão óbvia de que o estilo sombrio de Cormac McCarthy resulta de maneira muito diferente através dos irmãos Coen, com o seu culto da comédia negra, e com John Hillcoat – (conhecido pelos seus “dramas com testosterona”, entre os quais se conta <span style="font-weight: bold;">A Proposta</span>) atrás da câmara de um drama pós-apocalíptico que nada tem de cómico.<br /><br />Isso não impede de <span style="font-weight: bold;">A Estrada</span> ser claramente a adaptação literária do ano, numa bastante óbvia piscadela de olhos à Academia (estratégia que envolveu mesmo mudar a data de estreia, e que, como soubemos à data, não resultou).</span> <span style="font-family:arial;">Para isso contribui, sem sombra de dúvidas, a escolha de Viggo Mortensen para o protagonista, o Homem, quase irreconhecível dos tempos de Aragon, e afirmando-se definitivamente como um dos grandes actores da actualidade (aliás, reescrevo, Um Dos Grandes Actores da Actualidade). Kodi Smit-McPhee, o jovem actor que com ele contracena como Filho, é também um caso de grandes esperanças, e o laço que transmitem à audiência faz com que seja impossível não nos arrepiarmos quando o Homem ensina ao Filho como se suicidar com a pistola, caso sejam encontrados pelos canibais. Mesmo as breves aparições de Charlize Theron, Guy Pearce e Robert Duvall não conseguem ser tão convincentes, tão positivamente desprovidas de star power como as de Mortensen e Smit-McPhee. </span> <span style="font-family:arial;"><br /><br />Qual é o tema deste filme? Pode-se afirmar que é a relação primordial do sangue entre pai e filho em estranhas circunstâncias, mas pessoalmente vemos em <span style="font-weight: bold;">A Estrada</span> a velha (e aborrecida) historia do Bem e do Mal, e um argumento um bocado para o onanista sobre o que significa ser uma boa pessoa: partilhar o último naco de pão com um estranho ou proteger toda a comida para dar a um filho? E para que não restem dúvidas sobre a complexidade moral humana, o Homem que cruelmente se vinga do ladrão que lhe poupou o Filho vê-se a ser chamado à razão pelo Filho. No fim, resta apenas o Medo – o medo dos estranhos que percorrem a Estrada, o medo do ladrar do cão que fá-los abandonar o abrigo de volta ao desconforto exterior. </span> <span style="font-family:arial;"><br /><br />Para onde vai a Estrada? Para que “pote de ouro” no fim do arco-íris monocromático conduz? O que é que aconteceu para o mar já não ser azul? Estas questões nunca são respondidas, dando a toda a história um tom místico, pontuado pelo castanho sujo do céu (tão sujo como a cara do Homem). Este misticismo não é de todo positivo – pelo contrário, não percebemos bem o que é suposto pensar quando os créditos finais rolam. É o fim uma mensagem de esperança? Para quê procurar a sobrevivência quando clima e terra estão mortos? Porque é que não há uma aplicação no IPhone que resolva os problemas?</span> <span style="font-family:arial;">Hillcoat quis centrar as atenções na luta pela sobrevivência, empregando um estilo despojado de beleza (“bruto”, chamam-lhe) e utilizando cenários reais – algo incrível de acreditar, após o visionamento do filme. De facto, apenas o céu foi removido digitalmente. Um triunfo do director de fotografia, o espanhol Javier Aguirresarobe (<span style="font-weight: bold;">O Sol no Marmeleiro, Os Outros, Mar Adentro</span>), que ganhou o prémio de melhor cinematografia da San Diego Film Critics Society Awards. E para eu estar a gabar um espanhol, é porque o senhor é mesmo bom, acreditem.<br /><br /></span><span style="font-family:arial;">Infelizmente, o potencial da história e do elenco não se realiza totalmente no produto final, que não tem nem metade da intensidade de (outra história de sobrevivência) <span style="font-weight: bold;">O Náufrago</span>, ou mesmo, na mesma vertente de drama pós-apocalíptico, o excelente <span style="font-weight: bold;">O Tempo do Lobo</span> de Haneke. Há qualquer coisa que falta para nos prender à narrativa durante mais do que uns escassos e cronometrados momentos, um efeito de distanciamento efectivo que não parece ter sido planeado. A isso ajuda a banda sonora de Nick Cave, de uma beleza extrema, mas ao contrário do que acontecera com <span style="font-weight: bold;">O Assassinato de Jesse James pelo Cobarde Robert Ford</span>, não parece servir a este filme. É-lhe estranha, intrusiva mesmo a pontos, e não pontua de maneira nenhuma as imagens que aparecem no ecrã. Estará Cave apenas a fazer o frete de pagar um favor a um amigo? Ou é apenas a tentativa de Hillcoat de fazer um filme duro e anti-comercial? Tentativa essa de sucesso, já que o mundo de <span style="font-weight: bold;">A Estrada</span> não podia estar mais distante das cores de Pandora(também não temos cenas de sexo azuis, ou de qualquer outra cor, diga-se de passagem. Por outro lado, não consegue ter o encanto e inteligência de um filme de culto como <span style="font-weight: bold;">Terra de Cegos</span>, ou a polémica de um <span style="font-weight: bold;">Anticristo</span>. Inclinamo-nos a pensar que é demasiado ambicioso na adaptação literária para poder ser um bom filme. Nunca duas horas pareceram tão longas. E num cantinho da mente, o desejo que este guião tivesse ido parar à mesa de um Rolland Emmerich ou mesmo, os deuses nos salvem, de um Michael Bay num dia bom. Sugira-se uma mudança de título para <span style="font-weight: bold;">“À beira da Estrada, sem ir a Lado Nenhum”. </span></span><br /></div>LadyShttp://www.blogger.com/profile/17118582993298182028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36344051.post-84229538438746849422010-01-27T14:51:00.001+00:002010-01-27T14:51:29.319+00:00Avatar (2009), James Cameron<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIQdl7sNS2-dRRifEC5PGb9nXjJtZdj5L8J9rgXB3RN5taxtNLfYU6m_aUs4HJjUcCGSCfPJRDpuIDr3Y7-FiDgUQfbPCu2fas90ubOKVIo2r5LPVC8UkIPLeOb2DZS2e3qCzXwg/s1600-h/avatar3_large.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 283px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIQdl7sNS2-dRRifEC5PGb9nXjJtZdj5L8J9rgXB3RN5taxtNLfYU6m_aUs4HJjUcCGSCfPJRDpuIDr3Y7-FiDgUQfbPCu2fas90ubOKVIo2r5LPVC8UkIPLeOb2DZS2e3qCzXwg/s400/avatar3_large.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5431432329982601010" border="0" /></a>LadyShttp://www.blogger.com/profile/17118582993298182028noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-36344051.post-5671591717194335302010-01-27T14:49:00.000+00:002010-01-27T14:50:24.572+00:00The Hurt Locker (2009), Kathryn Bigelow<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvxcxKB6HG8RN0763zdV6Mrv3CaHGEslRMaI2tTS_ZRDdvQTau7sw36NNij2uQxvlWH_3nip-2HxZHKWzhPcFm4Wd0JLxlol0mVy4dGQYQzAEt0ZnqbwR1frWjo7D3iDNUKDJe8A/s1600-h/thehurtlocker2_large.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 268px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvxcxKB6HG8RN0763zdV6Mrv3CaHGEslRMaI2tTS_ZRDdvQTau7sw36NNij2uQxvlWH_3nip-2HxZHKWzhPcFm4Wd0JLxlol0mVy4dGQYQzAEt0ZnqbwR1frWjo7D3iDNUKDJe8A/s400/thehurtlocker2_large.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5431432041368374290" border="0" /></a>LadyShttp://www.blogger.com/profile/17118582993298182028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36344051.post-22560097360404998042010-01-18T18:09:00.003+00:002010-06-22T21:53:33.710+00:00Das Weisse Band (2009), Michael Haneke<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi84g6kll6psqM4sAtIQO8Kqf4WuQfLv5Yiis_ttFZaJK3xupsJOt3HdEcZmf8IoYzzJM1J6laEFnwJDPKtYYUS4-f5v1ZcAMIlUHT_ImTmbHNZRW1hH3-cKUOTpg-ZbT2_qHso5Q/s1600-h/Das_weisse_Band_Poster.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 283px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi84g6kll6psqM4sAtIQO8Kqf4WuQfLv5Yiis_ttFZaJK3xupsJOt3HdEcZmf8IoYzzJM1J6laEFnwJDPKtYYUS4-f5v1ZcAMIlUHT_ImTmbHNZRW1hH3-cKUOTpg-ZbT2_qHso5Q/s400/Das_weisse_Band_Poster.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428144375221446850" border="0" /></a><br /><br /><div style="text-align: justify; font-family: arial;">Um filme de Haneke é sempre um acontecimento. Desde <span style="font-weight: bold;">Funny Games</span> na sua versão original, passando pelo perturbante <span style="font-weight: bold;">Caché</span> (seja lá qual for a inspirada tradução do título para português) até <span style="font-weight: bold;">A Pianista</span> que nos habituámos a ser surpreendidos, chocados e profundamente incomodados por tudo o que sai da sua imaginação narrativa retorcida.<br /><br />Mas eis que surge <span style="font-weight: bold;">O Laço Branco</span>, e somos confrontados com um objecto que nos faz pensar que as viagens no tempo são possíveis, e estamos perante um filme de Bergman, aliás, uma combinação de Tarkovsky com Bergman, uma delícia cinematográfica para os cultores da velha escola. Qualquer plano deste filme é um pequeno orgasmo visual. (1)Mas não se pense que Haneke se limita ao pastiche inconsequente – bastam dez minutos de filme para sabermos que estamos novamente no mundo estranhamente distante de uma sociedade corrompida a que o cineasta austríaco tão bem nos habituou.<br /><br />Mais uma vez, as “pequenas guerras”, o tema preferido do realizador, são apresentadas através da voz de um velho professor, que relembra os estranhos acontecimentos numa pequena vila austríaca pouco antes do início da Primeira Guerra Mundial. Tudo começou quando o médico caiu do cavalo – daí até ao fim, mortes, assassinatos, violência gratuita, incesto e até uma pequena brisa de amor inocente são-nos apresentados através de um inesperado não-explícito (ie tudo acontece fora de câmara) que povoa a imaginação dos espectadores com rumores e insinuações muito mais fortes que qualquer factualidade mostrada no ecrã. Este é decididamente um caso em que uma imagem pode valer por mil palavras, mas o não dito vale por mil imagens. E consegue-se finalmente o impossível - fazer um filme sobre a Segunda Guerra Mundial passado umas dezenas de anos mais cedo.<br /><br />Para acentuar o distanciamento da audiência – é sabido que Haneke não é grande fã da manipulação emocional, preferindo jogar com a inteligência – todo o filme é num preto e branco que quase cai na beleza (cortesia do cinematógrafo Christian Berger, colaborador habitual de Haneke) e não há música extra-diegética. Com um estilo lento, de câmara circunspecta nos seus parcos movimentos (veja-se a cena onde o Professor visita Eva a primeira vez, onde nos sentamos ao lado dos irmãos dela observando o acanhado casal), mas que nunca se torna desinteressante ou aborrecido, <span style="font-weight: bold;">O Laço Branco</span> dá uma chapada de luva branca a muitos filmes supostamente artísticos barra europeus que culpam a cultura pop de massas pelos fracos resultados de bilheteira. Para ver e rever e ver e rever e ver e rever... Bem, vocês perceberam a ideia.<br /><br />(1) Não resisto a, num pequeno momento de trivia inconsequente, dizer que foi tudo originalmente filmado a cores porque os produtores não se deixaram convencer pelos argumentos de Haneke. Isto é, até verem o bicho que tinham em mãos.<br /></div>LadyShttp://www.blogger.com/profile/17118582993298182028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36344051.post-23235414143314768522010-01-10T12:14:00.000+00:002010-01-10T12:15:10.458+00:00The Lovely Bones (2010), Peter Jackson<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLXeClhmwFX_SYWYcYYzzAYXXIGiO1a3S4zxjPvt5cETp6p5wz8FHw_M_nmu4GNoKEIHs0Wb73IhFnc_PKTrRf2UhwkJe77PiqFttznNkGm9d2srkUchLwC2IhJ5G53IksQlot0A/s1600-h/thelovelybones1_large.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 270px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLXeClhmwFX_SYWYcYYzzAYXXIGiO1a3S4zxjPvt5cETp6p5wz8FHw_M_nmu4GNoKEIHs0Wb73IhFnc_PKTrRf2UhwkJe77PiqFttznNkGm9d2srkUchLwC2IhJ5G53IksQlot0A/s400/thelovelybones1_large.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5425083591340606770" border="0" /></a>LadyShttp://www.blogger.com/profile/17118582993298182028noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-36344051.post-67661781179361612232009-12-30T18:57:00.003+00:002010-01-10T12:40:24.979+00:00Sherlock Holmes (2009), Guy Ritchie<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxfdR0gL_J3FxS1YNL0hbsI-8WMTcKfJMiCZlaRN_AJ_VVR_L6_gO7h9OjxkAFSct97nlYcfsC0IN4Bn8IboZ_j-9IpSxuKOnHjHejNcbd1lN3k9aKhs_itAMeznwaL0dYWrKpiA/s1600-h/sherlockholmes2_large.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 261px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxfdR0gL_J3FxS1YNL0hbsI-8WMTcKfJMiCZlaRN_AJ_VVR_L6_gO7h9OjxkAFSct97nlYcfsC0IN4Bn8IboZ_j-9IpSxuKOnHjHejNcbd1lN3k9aKhs_itAMeznwaL0dYWrKpiA/s400/sherlockholmes2_large.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5421105954333915026" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Confesso que tenho grandes lacunas na <span style="font-style: italic;">opus<span style="font-weight: bold;"> </span></span>do senhor Ritchie. A única coisa que conheço são os maravilhosos anúncios para a BMW com o não menos maravilhoso Clive Owen... e sim, sei que tenho de ver <span style="font-weight: bold;">Snatch </span>e <span style="font-weight: bold;">RocknRolla </span>antes que um raio enviado do céu cinematográfico me fulmine, mas bolas, vocês tem noção da quantidade de filmes que andam a estrear por estes lados? <span style="font-weight: bold;"> </span></span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Mas este trailer despertou algo em mim, e voilá, eis que o elejo como filme para ver no aniversário. Uma personagem victoriana, filmagens em Londres, Robert Downey Jr. E Jude Law, que mais podia eu querer?<br /><br />E não estou desiludida, se bem que a história é ranhosamente previsivel (como costumam ser todas as histórias desde que aprendi as bases de guionismo - vejo os truquezinhos a desenharem-se perante mim de uma maneira que por vezes chega a ser irritante, mas não há botão off infelizmente...). <span style="font-weight: bold;">Sherlock Holmes </span>é um filme divertido, com bons momentos que não apareceram no trailer, um bocadinho de macabro, muitas sequências de acção, óptimos actores que parecem estar a divertir-se, um vilão estranhamente semelhante a <span style="font-weight: bold;">Steve Carell </span>num dia de mau humor, roupas maravilhosas, uma ponte em construção, e um genial mergulho de uma das janelas do Parlamento em que não consegui deixar de pensar, dentro da minha cabecinha de pré-produção: mas como RAIO é que eles conseguiram obter autorização para fazer aquilo??<br /><br />Claro que, para não variar muito, o cheirinho a sequela no final estraga um bocadinho a viagem, especialmente porque, bem, a quantidade de pontas soltas que são prometidas resolução nessa possibilidade de novo capítulo... bem, o excesso de confiança em quão bom é um filme tende a enervar-me.<br /><br />Pontos positivos: Downey Jr. e Jude Law, uma dupla com muita química (sim, com um cheirinho de homoerótica, mesmo), o brilhante trabalho de CGI com a velha Londres, essa maluca, todas as sequencias de acção, a fotografia, o começar <span style="font-style: italic;">in medias res, </span>a personagem de Rachel McAdams, o momento em que vejo o cemitério de West Brompton no ecrã (eu filmei ali!!! quase fui presa, mas o que é que isso interessa?), a reinvenção de Holmes pelos guionistas e Downey Jr.<br /><br />Menos bom: além do cheirinho a sequela no final, a personagem de Blackwood não me convenceu inteiramente, e, claro, a previsibilidade da história, principalmente quando mostram, quase do nada, a Ponte de Londres em construção, sem o meio, qual maravilhoso sítio para uma cena final de tensão e acção... elementar, meus caros inexistentes leitores...<br /><br /><br /></span></div>LadyShttp://www.blogger.com/profile/17118582993298182028noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-36344051.post-78132012017279520582009-12-21T14:13:00.002+00:002009-12-21T14:29:40.735+00:00Where the Wild Things Are (2009), Spike Jonze<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOo3lebyv5tbMUNsVlsufSWfIEY4Wg3pzOcpgzGP1HF8DCgX8vyu9curicQCtQoDVkI_TgTyQqQ6r028wjQJAmYWJ9-7DvvTYvu_3Luiu63GorCh2iVeQPc43KZ72KYgfIQ_AAiQ/s1600-h/wherethewildthingsare1_large.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 275px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOo3lebyv5tbMUNsVlsufSWfIEY4Wg3pzOcpgzGP1HF8DCgX8vyu9curicQCtQoDVkI_TgTyQqQ6r028wjQJAmYWJ9-7DvvTYvu_3Luiu63GorCh2iVeQPc43KZ72KYgfIQ_AAiQ/s400/wherethewildthingsare1_large.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5417692605354147826" border="0" /></a><span style="font-family: arial;">Poucos trailers tem tanto poder como o para esta pequena jóia de Natal: quantos de nós não se babaram abundantemente a olhar para um estranho mundo cheio de monstros e de um miúdo vestido de animalzinho peludo? Todos ADORAMOS coisas peludas. E quase todos adoramos Spike Jonze e o estranho mundo que ele gosta de criar para nós. A sua chamada marca de autor, algo que todos os infelizes alunos de escola de cinema se sentem compelidos a tentar ter <span style="font-family: arial;">mas que acabam a fazer o básico o mais depressa possível porque, bem, porque os nervos são uma coisa lixada... </span></span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Ora, neste filme eu comecei o caminho inverso: primeiro comecei a ler sobre a técnica envolvida (um belíssimo artigo na American Cinematographer online, que recomendo a maluquinhos da técnica como eu), e deixei-me totalmente na ignorância perante a Toda Poderosa História. Pensei, o Spike Jonze nunca me desiludiu, eu confio nele. </span><br /><br /><span style="font-family: arial;">E ele não desiludiu, mas também não posso dizer que me tenha deixado com o queixo no chão e a mente a quinhentos mil à hora. Não me aborreci, mas apetece-me ver o filme outra vez? Nem por isso. A não ser pelo lado visual espampanante. Maldito 35 mm e todas as suas possibilidades expressivas. Muito boa escolha terem feito os monstros com fatos e não com CGI. Dá todo um ar retro à coisa que aquece o coração por dentro. </span><br /><br /><span style="font-family: arial;">A história? Sim, eu sei que é a adaptação de uma história infantil, daquelas bem pequeninas, com letras gordas, e que, como todos os grandes clássicos da literatura infantil britanico-americana, eu não li. (algo que estou a tentar resolver o mais depressa possível - ou talvez guardar para quando me reproduzir...) Por isso, claro que o guião de um filme de duas horas teve de ir buscar materiais a outras coisas. Gosto da ideia de todos termos uma fera dentro de nós, gosto que algumas coisas da história não são óbvias (o que aconteceu ao pai do miúdo, afinal?), e gosto que toda a história pareça estar a ser contada por uma criança com uma imaginação delirante. Tudo isso é bom. Mas não senti uma catarse, não senti um pathos, nada. Sou uma insensível educada nas regras do storytelling e que conhece todos os esquemas e estratagemas para fazer uma audiência chorar? Sou uma vendida da técnica? Não sei. Os vendidos que foram ao cinema comigo também se ficaram pelo gostar sem adorações. </span><br /><br /><span style="font-family: arial;">O grande factor X (ah ah) do filme será, sem dúvida alguma, Max Records, o pequeno actor que dá corpo e raiva à personagem de Max. O menino Records também participou em </span><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">The Brothers Bloom, </span><span style="font-family: arial;">o que me dá uma imensa vontade de ver esse filme, e desde o primeiro momento em que aparece no ecrã neste filme, nós ficamos vidrados. Sim, ele é o Rei. Digno do trono. </span><br /><br /><span style="font-family: arial;">O filme ideal para ir ver com criancinhas, ou o presente de Natal mais fofo. Um filme com garras pequeninas, que mal arranham, mas que impressionam pela beleza. </span><br /><span style="font-family: arial;"></span></div><span style="font-family: arial;"><br /></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"></span><br /><span style="font-family: arial;"></span></div>LadyShttp://www.blogger.com/profile/17118582993298182028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36344051.post-42564804967735698092009-12-06T23:43:00.003+00:002009-12-21T15:14:16.807+00:00A Serious Man (2009), Coen Brothers<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizvcVJfDjoyOzITHXpen5gN2mOQXiLFt91LcYxZkwbRvUuVDsyaSTIk1T_TS03gyEJMLWRXcsCrAO7DuxriLF26uUgpeqO7e8eBqDIwoLrJb35akbPuMtx2faiTG49sTPUeJi98g/s1600-h/aseriousman1_large.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 259px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizvcVJfDjoyOzITHXpen5gN2mOQXiLFt91LcYxZkwbRvUuVDsyaSTIk1T_TS03gyEJMLWRXcsCrAO7DuxriLF26uUgpeqO7e8eBqDIwoLrJb35akbPuMtx2faiTG49sTPUeJi98g/s400/aseriousman1_large.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5412273216551319938" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family:arial;">Eu casaria com ambos os Coen se pudesse. </span>Eles são uma das minhas grandes referências sempre que tento pensar em termos visuais, em como contar histórias. Ninguém sabe fazer comédias negras como eles. Eu gosto de comédias negras por causa deles.<br /><br />Por isso, gostaria de dizer que, mal soube que eles tinham um filme novo, corri aos cinemas a vê-los. Mas não. Fui arrastada pelo meu director de fotografia, mas pronto, não se pode dizer que ele tenha perdido muito tempo a convencer-me.<br /><br />Todas as pessoas com que falei, que viram o filme antes de mim, disseram-me que o fim era um bocado... hum... fora. Eu pensei, do alto da minha imensa sabedoria e experiencia cinematográfica, <span style="font-style: italic;">esta gente não conhece a obra dos Coen! Eles fazem filmes com finais estranhos! Eles são os heróis do anti-clímax! </span>Mas não é que dei para mim, quando os créditos finais começaram a rolar e as luzes do cinema se acenderam, a virar-me para o lado e exclamar: esqueceram-se de pôr o último rolo de filme! Isto não pode ter acabado assim!<br /><br />Entretanto, no dia seguinte, chego à conclusão que, além de não ter atingido completamente o fim, também ainda estou para perceber o início (exibido num irritante 4 por 3 que me fez quase levantar e ir-me queixar ao projeccionista que estava a cortar os lados do filme).<br /><br />Passada uma semana, começo a conformar-me com a minha sorte e resumo-me a gostar do filme sem reservas. Afinal, quem precisa de inícios ou fins? Exposição e resolução são sobrevalorizadas...<br /><br />Baseado na história bíblica de Job (se bem que para mim, isso não adianta nada à história), cheio de referências judias e de humor negro, e repleto da mestria de storytelling dos irmãos (simples, mas conciso e eficaz... que nervos, como é que eles conseguem...) , passada, mais uma vez, nos anos 60. O quase desconhecido Michael Stuhlbarg é impressivo como Larry, se bem que nada paga o prazer de ver Fred Melamed, um habituée de Woody Allen, anunciar, com a sua voz calma de Sy, 'It's gonna be fiiine', vezes sem conta, com os seus abraços.<br /><br />Interessante também é o paralelo estabelecido entre o pai sofredor e o filho que perde o seu walkman para o Rabi (e sim, as palavras do Rabi são memoráveis). Claro que estamos mesmo a falar de história do Cinema ao mostrar a cerimónia de Mazel Tov pelos olhos de um adolescente sob o efeito de drogas... acrescente-se um tio que passa a vida na casa de banho com um problema de jogo, Rabis que nada devem à Bola Divinatória e, claro, um momento inesperado de <span style="font-style: italic;">deus ex machina </span>no fim... e temos um filme que fica bem entre os filmes menores dos Coen, bem acima de <span style="font-weight: bold;">Burn After Reading </span>mas, claro, bem abaixo de <span style="font-weight: bold;">The Big Lebowsky </span>e <span style="font-weight: bold;">No Country for Old Men. </span>Sinceramente, não me importa. Ver um Coen, como olhar para um Rembrandt, é uma lição em si mesmo. E eu estou sedenta de inspiração.<br /><br />PS: Sim, Roger Deakins é um senhor, até parece que era preciso dizer outra vez... e uma óptima banda sonora, duh. Óbvio.<br /></div>LadyShttp://www.blogger.com/profile/17118582993298182028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36344051.post-61803434019686152642009-11-27T23:05:00.002+00:002009-11-27T23:07:03.557+00:00Bright Star (2009), Jane Campion<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz0lf7mVuONBdB-8JFxpWNF-PBHAJu8Ozyef6oynm6yk8KrfUtu8o5DfHB3EW5dCRDc1eCmbqnUmnP3yXyx4NXq_jZ_8T7EjwdjneGi_uwsYRw1MFnINnMT2PeNfZWohyphenhyphenCKy83Dg/s1600/Bright+Star+movie+poster.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 270px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz0lf7mVuONBdB-8JFxpWNF-PBHAJu8Ozyef6oynm6yk8KrfUtu8o5DfHB3EW5dCRDc1eCmbqnUmnP3yXyx4NXq_jZ_8T7EjwdjneGi_uwsYRw1MFnINnMT2PeNfZWohyphenhyphenCKy83Dg/s400/Bright+Star+movie+poster.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5408923836276583042" border="0" /></a>LadyShttp://www.blogger.com/profile/17118582993298182028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36344051.post-73271923558320704562009-11-27T23:04:00.001+00:002009-11-27T23:05:42.876+00:00New Moon (2009), Chris Weitz<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvmh_iUB_e9R0UHr_4spnQwG033ZQzgI1P7wIf2Udi3eb0q4Bn7iy43WDUbnSta8ZLODRFtKbdS4dLPj2cfXdA6x3xDanFM8iGLIoSHyyBwABCrUIHTqYfftnf9XurduY-CXYInw/s1600/newmoon2_large.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 269px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvmh_iUB_e9R0UHr_4spnQwG033ZQzgI1P7wIf2Udi3eb0q4Bn7iy43WDUbnSta8ZLODRFtKbdS4dLPj2cfXdA6x3xDanFM8iGLIoSHyyBwABCrUIHTqYfftnf9XurduY-CXYInw/s400/newmoon2_large.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5408923495490370626" border="0" /></a>LadyShttp://www.blogger.com/profile/17118582993298182028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36344051.post-90731125739642933802009-11-23T18:45:00.001+00:002009-11-23T18:45:41.078+00:00The Men Who Stare at Goats<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbULtw8lm1wj7qHa2-SjvDGDyuay4zmfYJAzp2FnDLnVef0fLtxOBknuhfOoRo6nZTsrUM0PNfd_JRy5NYK1v7jB2whXtGfK6x6YJdSybs02tmP6kN-DOrUVyCk6XVZgrLWbK1dw/s1600/The+Men+Who+Stare+at+Goats+movie+poster.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 268px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbULtw8lm1wj7qHa2-SjvDGDyuay4zmfYJAzp2FnDLnVef0fLtxOBknuhfOoRo6nZTsrUM0PNfd_JRy5NYK1v7jB2whXtGfK6x6YJdSybs02tmP6kN-DOrUVyCk6XVZgrLWbK1dw/s400/The+Men+Who+Stare+at+Goats+movie+poster.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5407372138412389170" border="0" /></a>LadyShttp://www.blogger.com/profile/17118582993298182028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36344051.post-55190503085392144422009-11-04T22:42:00.003+00:002009-11-04T22:43:54.251+00:00An Education (2009), Lone Scherfig<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTcbaCYYglB43n36x6tK8oFJ23xbG9Mhb_tOJim0WMBWK-gHow1jHCP5oYeKRjABQcEy0IMLhoYycRXfMT6PzxLo34vtA_Wzg8y7Udmkm3xmkZKnkuMeDVIi6gqKj5WRFK5L38Ow/s1600-h/aneducation2_large.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 270px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTcbaCYYglB43n36x6tK8oFJ23xbG9Mhb_tOJim0WMBWK-gHow1jHCP5oYeKRjABQcEy0IMLhoYycRXfMT6PzxLo34vtA_Wzg8y7Udmkm3xmkZKnkuMeDVIi6gqKj5WRFK5L38Ow/s400/aneducation2_large.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5400382771916351986" border="0" /></a><span style="font-family: arial;">É bastante provável que este vá ser um dos filmes presentes no meu top 10 do ano. Por isso, claro que tenciono escrever sobre ele. No fim de semana. Decerto. </span>LadyShttp://www.blogger.com/profile/17118582993298182028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36344051.post-3754689273759109992009-10-24T21:59:00.001+00:002009-10-24T22:00:20.748+00:00Bad Lieutenant (2009), Werner Herzog<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjticBCQbGmol3wMwEjghQXBKpZuvn2ToAnJjjBNVLbqkJGMyS_edwYbV6HagJGajcEn7nCI2K-ehkFkYlpLfQ7j556TVuwCct-cqGuvu15tHqhdmFdokyoAUzSY4eUGRq2Cbw4ZQ/s1600-h/badlieutenant1_large.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 271px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjticBCQbGmol3wMwEjghQXBKpZuvn2ToAnJjjBNVLbqkJGMyS_edwYbV6HagJGajcEn7nCI2K-ehkFkYlpLfQ7j556TVuwCct-cqGuvu15tHqhdmFdokyoAUzSY4eUGRq2Cbw4ZQ/s400/badlieutenant1_large.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396289753080284018" /></a>LadyShttp://www.blogger.com/profile/17118582993298182028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36344051.post-75944847767959725922009-10-24T21:58:00.000+00:002009-10-24T21:59:30.036+00:00The Soloist (2009), Joe Wright<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibhm4yFCklqdG6hMLdjldZT9i8Qp1dBTdTpWb3JwxVRS2hjyF2zYzM_Q1fxREndeVDy6sjCWjtfGHQdRdsvfTk85TxXQJBoTdeJZtWF1DdTilac0M1uOAjCnOTWBfwRg5uS8A5VQ/s1600-h/thesoloist2_large.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 270px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibhm4yFCklqdG6hMLdjldZT9i8Qp1dBTdTpWb3JwxVRS2hjyF2zYzM_Q1fxREndeVDy6sjCWjtfGHQdRdsvfTk85TxXQJBoTdeJZtWF1DdTilac0M1uOAjCnOTWBfwRg5uS8A5VQ/s400/thesoloist2_large.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396289531485121394" /></a>LadyShttp://www.blogger.com/profile/17118582993298182028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36344051.post-40365991493083207972009-10-24T21:57:00.002+00:002009-10-24T21:58:50.112+00:00Man on Wire (2008), James Marsh<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMb6jFAPz7vp8sxm46BgLyPt1MYhLaEIKZxHPURvA5W7_TMCL1Jq_jmOm2NaaxCgEA-mKHsLZgdHQQRVb_u8ZjzdCat594rGwQRhsD7IwfmpkDGuuNcDKCjpLK5ZU9G2MBoa1EWA/s1600-h/man_on_wire_ver21233859132.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 270px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMb6jFAPz7vp8sxm46BgLyPt1MYhLaEIKZxHPURvA5W7_TMCL1Jq_jmOm2NaaxCgEA-mKHsLZgdHQQRVb_u8ZjzdCat594rGwQRhsD7IwfmpkDGuuNcDKCjpLK5ZU9G2MBoa1EWA/s400/man_on_wire_ver21233859132.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396289358764687042" /></a>LadyShttp://www.blogger.com/profile/17118582993298182028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36344051.post-8263818944678636072009-10-12T17:29:00.001+00:002010-06-22T22:02:43.203+00:00G-Force (2009), Hoyt Yeatman<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3kpYsg0okk_1bcBbTrdw19-IL2on3dpIzhNd7EA77s6CIz080eelc4Nsdo_IdnK-sIS3PPmGVFeb2N7jCrMg68kYI-NiDG4HWC7oxpTcAZ-sgpfBqQ0q56dNL_5pJnfCJkSkVfQ/s1600-h/gforce5_large.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 265px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3kpYsg0okk_1bcBbTrdw19-IL2on3dpIzhNd7EA77s6CIz080eelc4Nsdo_IdnK-sIS3PPmGVFeb2N7jCrMg68kYI-NiDG4HWC7oxpTcAZ-sgpfBqQ0q56dNL_5pJnfCJkSkVfQ/s400/gforce5_large.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5391767268521017442" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Porquinhos da Índia (não hamsters, sublinhe-se) que são espiões. E assim acaba a minha crítica. </span><br /><span style="font-family: arial;"></span><br /><span style="font-family: arial;">Porque, sinceramente, o que é que é preciso saber mais? Jerry Bruckheimer tinha uns dólares para queimar e resolveu, eh, buga lá fazer </span><span style="font-family: arial;">um filme sobre porquinhos da índia treinados por um programa especial do governo para trabalhar para o FBI. Infelizmente – porque toda e qualquer polémica sobe os números das bilheteiras exponencialmente – a PETA não se pronunciou sobre o assunto. A comunidade de porquinhos da índia está a pensar enviar alguns representantes para defecar no computador pessoal de Bruckheimer, mas sabem como são estas coisas, fala-se fala-se fala-se mas mostrar o rabo à televisão não é qualquer um. </span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A resposta da Walt Disney ao tão aguardado e baladado <span style="font-weight: bold;">Up</span>! não podia ter falhado tanto o alvo. Com nomes como Penélope Cruz, Nicolas Cage e Steve Buscemi a dar a voz aos roedores, esperávamos mais. Mas afinal, tudo o que temos são cerca de duas horas de uma fórmula clássica – os bons da fita que têm de lutar para as autoridades os deixarem fazer o seu papel – com um pequeno twist final inesperado também formulaico (e, diga-se de passagem, muito mal resolvido, tudo em nome de não traumatizar as criancinhas com personagens complexas). O herói, o compincha, a sexy e o nerd compõem o quarteto inicial, que adopta mais tarde um bem vindo descabelado sem família. E no fim do filme por quem é que o nosso coração torce? Pelo hamster cuja avó conheceu um furão em tempos... Sim, a maior falha de Força G é não ter um vilão. Como pode o Bem combater o Mal quando este não é suficientemente interessante para o público? ONDE ESTÁ O LOBO MAU DESTE FILME??? </span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Não é que não seja – como chamam nos últimos tempos quase como um insulto – ‘filme de família’ – mas nada tem que o distinga de tantos tantos outros que encontramos frequentemente entre zappings. E sabendo que a Pixar tem nos últimos tempos levantado ousadamente a fasquia do filme de animação, levando-o a todas as gerações (agradando a Gregos e Troianos, pode-se mesmo dizer), parece mal que da Disney não consigamos ver sequer uma gotinha de suor de esforço para ser especial. </span><br /><br /><span style="font-family: arial;">De positivo apontamos o grande desenvolvimento do departamento de efeitos especiais, conseguindo juntar credivelmente personagens virtuais bastante peludas a actores de carne e osso. As cenas de acção são também exímias, mas nada nos consegue salvar dos bocejos que os intervalos entre perseguições, fugas ou destruições mundiais nos proporcionam. Sim, podia ser muito pior. Assim como está, é um regalo para os olhos facilmente esquecível alguns minutos após o visionamento. Se é isso que procuram, <span style="font-weight: bold;">Força G</span> não desilude. Se se habituaram nos últimos tempos a ver filmes de animação que vos deixam o coração cheio durante semanas... vão à sala ao lado.</span><br /><br /></div>LadyShttp://www.blogger.com/profile/17118582993298182028noreply@blogger.com0