sábado, junho 07, 2008

The Nanny Diaries (2007), Shari Springman Berman & Robert Pulcini


Depois da alta qualidade de filmes dos óscares (ou nem por isso), nada como um bom filme inconsequente para voltar ao cinema real americano(aquele que é feito para entreter e não para arrecadar estatuetas douradas). E como começa a ser difícil encontrar alguma coisa que eu não tenha visto ou que queira ver nos cinemas, resolvi dar uma oportunidade a uma maturation story, já que este ano vou acabar o curso e, bem, não sei o que vai ser de mim.

Scarlett Johanson interpreta uma jovem morena (!) que, no fim do seu major em Economia e minor em Antropologia, na entrevista que decidirá o seu futuro numa das empresas mais conceituadas de Nova Iorque, fica com cold feet e deita tudo a perder.

Passeando no parque, olhando para as velhotas, é confundida com uma nanny e contratada como tal pela família X. A jovem vê nisto um presente caído dos céus: pode sair de casa fingindo perante a mãe (uma enfermeira que lutara para lhe dar uma boa educação) que tinha sido aceite na empresa, arranja dinheiro, vai pensando o que quer fazer da vida e aproveita para fazer um estudo antropológico da fauna da zona rica de Nova Iorque.

Dispenso-me de contar as peripécias, mais o romance com um bonzão de Harvard do andar de cima, e moral final que afinal todos devemos seguir as nossas verdadeiras vocações, mesmo que por isso fiquemos desempregados para todo o sempre e mais além.

Johanson a interpretar o papel de uma jovenzinha angustiada... nada mau. Se bem que nada que se compare ao alto nível de uma Rapariga com Brinco de Pérola ou o allenesco nefasto de Match Point... Muito boa a cena que aparece parcialmente no trailler, ela a confrontar um ursinho de peluche com câmara incorporada. Também muito boas as cenas no museu de antropologia, em que ao lado das figuras de cera das tribos – representando os costumes das várias sociedades – aparecem também os nova-iorquinos – lésbicas, executivas, estudantes, tias, e nannies.

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