Confesso que tenho grandes lacunas na opus do senhor Ritchie. A única coisa que conheço são os maravilhosos anúncios para a BMW com o não menos maravilhoso Clive Owen... e sim, sei que tenho de ver Snatch e RocknRolla antes que um raio enviado do céu cinematográfico me fulmine, mas bolas, vocês tem noção da quantidade de filmes que andam a estrear por estes lados?
Mas este trailer despertou algo em mim, e voilá, eis que o elejo como filme para ver no aniversário. Uma personagem victoriana, filmagens em Londres, Robert Downey Jr. E Jude Law, que mais podia eu querer?
E não estou desiludida, se bem que a história é ranhosamente previsivel (como costumam ser todas as histórias desde que aprendi as bases de guionismo - vejo os truquezinhos a desenharem-se perante mim de uma maneira que por vezes chega a ser irritante, mas não há botão off infelizmente...). Sherlock Holmes é um filme divertido, com bons momentos que não apareceram no trailer, um bocadinho de macabro, muitas sequências de acção, óptimos actores que parecem estar a divertir-se, um vilão estranhamente semelhante a Steve Carell num dia de mau humor, roupas maravilhosas, uma ponte em construção, e um genial mergulho de uma das janelas do Parlamento em que não consegui deixar de pensar, dentro da minha cabecinha de pré-produção: mas como RAIO é que eles conseguiram obter autorização para fazer aquilo??
Claro que, para não variar muito, o cheirinho a sequela no final estraga um bocadinho a viagem, especialmente porque, bem, a quantidade de pontas soltas que são prometidas resolução nessa possibilidade de novo capítulo... bem, o excesso de confiança em quão bom é um filme tende a enervar-me.
Pontos positivos: Downey Jr. e Jude Law, uma dupla com muita química (sim, com um cheirinho de homoerótica, mesmo), o brilhante trabalho de CGI com a velha Londres, essa maluca, todas as sequencias de acção, a fotografia, o começar in medias res, a personagem de Rachel McAdams, o momento em que vejo o cemitério de West Brompton no ecrã (eu filmei ali!!! quase fui presa, mas o que é que isso interessa?), a reinvenção de Holmes pelos guionistas e Downey Jr.
Menos bom: além do cheirinho a sequela no final, a personagem de Blackwood não me convenceu inteiramente, e, claro, a previsibilidade da história, principalmente quando mostram, quase do nada, a Ponte de Londres em construção, sem o meio, qual maravilhoso sítio para uma cena final de tensão e acção... elementar, meus caros inexistentes leitores...
Mas este trailer despertou algo em mim, e voilá, eis que o elejo como filme para ver no aniversário. Uma personagem victoriana, filmagens em Londres, Robert Downey Jr. E Jude Law, que mais podia eu querer?
E não estou desiludida, se bem que a história é ranhosamente previsivel (como costumam ser todas as histórias desde que aprendi as bases de guionismo - vejo os truquezinhos a desenharem-se perante mim de uma maneira que por vezes chega a ser irritante, mas não há botão off infelizmente...). Sherlock Holmes é um filme divertido, com bons momentos que não apareceram no trailer, um bocadinho de macabro, muitas sequências de acção, óptimos actores que parecem estar a divertir-se, um vilão estranhamente semelhante a Steve Carell num dia de mau humor, roupas maravilhosas, uma ponte em construção, e um genial mergulho de uma das janelas do Parlamento em que não consegui deixar de pensar, dentro da minha cabecinha de pré-produção: mas como RAIO é que eles conseguiram obter autorização para fazer aquilo??
Claro que, para não variar muito, o cheirinho a sequela no final estraga um bocadinho a viagem, especialmente porque, bem, a quantidade de pontas soltas que são prometidas resolução nessa possibilidade de novo capítulo... bem, o excesso de confiança em quão bom é um filme tende a enervar-me.
Pontos positivos: Downey Jr. e Jude Law, uma dupla com muita química (sim, com um cheirinho de homoerótica, mesmo), o brilhante trabalho de CGI com a velha Londres, essa maluca, todas as sequencias de acção, a fotografia, o começar in medias res, a personagem de Rachel McAdams, o momento em que vejo o cemitério de West Brompton no ecrã (eu filmei ali!!! quase fui presa, mas o que é que isso interessa?), a reinvenção de Holmes pelos guionistas e Downey Jr.
Menos bom: além do cheirinho a sequela no final, a personagem de Blackwood não me convenceu inteiramente, e, claro, a previsibilidade da história, principalmente quando mostram, quase do nada, a Ponte de Londres em construção, sem o meio, qual maravilhoso sítio para uma cena final de tensão e acção... elementar, meus caros inexistentes leitores...
3 comentários:
Caro Sunset Boulevard,
Os Óscares de Marketing Cinematográfico, iniciativa que pretende nomear o melhor que se fez em publicidade de Cinema no ano de 2009, estão de regresso ao Keyzer Soze’s Place.
Assim, convido a autora deste blog a expressar a sua opinião em http://sozekeyser.blogspot.com/2010/01/oscares-de-marketing-cinematografico-2.html.
Desde já, apresento o meu profundo agradecimento na sua disponibilidade para participar nesta iniciativa.
Cumprimentos cinéfilos!
como é possível não saberes quem é o mark strong?! Revelação do Ano para Os Suspeitos do Costume. É o Archie do RocknRolla, o principe Septimus do Stardust. É ubber-cool, além de ter nome de actor porno, e parece uma mistura de Al Pacino com Andy Garcia. A sério, não sei que te andam a fazer nessa terra de nevoeiros...
O Septimus!!! Argh, eu sabia que já lhe tinha visto a tromba nalgum lado...
Quanto ao RocknRolla, está na minha lista de filmes a ver há já alguns meses...
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