Nada como começar o ano a ver animação. Dobrada em português. Com esquilos falantes. E não, não é um pesadelo.
A animação não é, tenho disso a certeza, um género menor. Os idiotas que dobram os filmes em português deviam era ser queimados em grandes fogueiras. Sim, tenho a convicção que o filme seria menos irritante (quiçá até engraçadito) se não parecesse um episódio manhoso do Dawson’s Creek. Argh….
História? Ok. Três esquilos cantores são levados para a grande cidade numa árvore de Natal. Encontram um compositor frustrado e.. voilá. Revolucionam a carreira dele, ajudam-no a recuperar a namorada e a assumir responsabilidades – os esquilos funcionam aqui, a nível psicanalítico, como filhos do tipo.
Mas como em todos os filmes para crianças, há um mauzão que destrói a felicidade familiar e leva os esquilos em digressão, injectando-lhes grandes doses de cafeína para que eles se aguentem em palco. Também os veste com roupas de rappers mafiosos, com bailarinos atrás e coiso e tal. MTV zoolófila. Ai a indústra da música, o demo o demo, viciadões em café. (aqui não é preciso traduzir, pois não?)
Tudo acaba bem, em mega concerto coiso e tal. Muito natalício. A música dos esquilinhos existe há uns bons 20 anos. Tenho-a em vinyl, para terem uma ideia.
Bem….
A junção de animação com a imagem resulta bastante bem (apesar de ser três Dê), e os esquilos são fofinhos e adoráveis e temos muita pena que eles estejam a ser explorados porque são crianças e coiso e tal e tadinhos e estão quase a ser salvos e, surpreendente, foram salvos mesmo no último minuto e tudo ficou bem.
Eu tenho uma certa idade, meus caros. Vi uns quantos filmes. Filmes de Bem e Mal já não resultam lá muito bem com a minha mente complexa e sofisticada. Se bocejei durante o filme? Não. Mas os estereótipos irritam-me um bocado. E não estou a falar do eufemístico mundo do rock. Estou a falar da treta do adulto criança que não sabe assumir responsabilidades. Quer dizer… Quantos filmes já fizeram com essa premissa? Não chega? Não serão já demais?
Estão a lavar o cérebro às criancinhas. Não sei se elas deixarão assim tão facilmente. Espero bem que não.
Quanto ao aspecto artístico do filme… Demasiado visto. Premissa interessante, os esquilos cantores. Não há problematização de serem esquilos falantes, quanto mais o cantarem. Mas vejamos o lado positivo: vozes de hélio a cantarem músicas de Natal é engraçado. Girinho mesmo.
Momentos que até prometiam? Nem me lembro. Deviam arranjar um novo sistema de classificação para os movies. Assim como há maiores de 18, sugiro que criem a classificação ‘menores de 18’. Por favor. Pelo bem público. E meu também.
A animação não é, tenho disso a certeza, um género menor. Os idiotas que dobram os filmes em português deviam era ser queimados em grandes fogueiras. Sim, tenho a convicção que o filme seria menos irritante (quiçá até engraçadito) se não parecesse um episódio manhoso do Dawson’s Creek. Argh….
História? Ok. Três esquilos cantores são levados para a grande cidade numa árvore de Natal. Encontram um compositor frustrado e.. voilá. Revolucionam a carreira dele, ajudam-no a recuperar a namorada e a assumir responsabilidades – os esquilos funcionam aqui, a nível psicanalítico, como filhos do tipo.
Mas como em todos os filmes para crianças, há um mauzão que destrói a felicidade familiar e leva os esquilos em digressão, injectando-lhes grandes doses de cafeína para que eles se aguentem em palco. Também os veste com roupas de rappers mafiosos, com bailarinos atrás e coiso e tal. MTV zoolófila. Ai a indústra da música, o demo o demo, viciadões em café. (aqui não é preciso traduzir, pois não?)
Tudo acaba bem, em mega concerto coiso e tal. Muito natalício. A música dos esquilinhos existe há uns bons 20 anos. Tenho-a em vinyl, para terem uma ideia.
Bem….
A junção de animação com a imagem resulta bastante bem (apesar de ser três Dê), e os esquilos são fofinhos e adoráveis e temos muita pena que eles estejam a ser explorados porque são crianças e coiso e tal e tadinhos e estão quase a ser salvos e, surpreendente, foram salvos mesmo no último minuto e tudo ficou bem.
Eu tenho uma certa idade, meus caros. Vi uns quantos filmes. Filmes de Bem e Mal já não resultam lá muito bem com a minha mente complexa e sofisticada. Se bocejei durante o filme? Não. Mas os estereótipos irritam-me um bocado. E não estou a falar do eufemístico mundo do rock. Estou a falar da treta do adulto criança que não sabe assumir responsabilidades. Quer dizer… Quantos filmes já fizeram com essa premissa? Não chega? Não serão já demais?
Estão a lavar o cérebro às criancinhas. Não sei se elas deixarão assim tão facilmente. Espero bem que não.
Quanto ao aspecto artístico do filme… Demasiado visto. Premissa interessante, os esquilos cantores. Não há problematização de serem esquilos falantes, quanto mais o cantarem. Mas vejamos o lado positivo: vozes de hélio a cantarem músicas de Natal é engraçado. Girinho mesmo.
Momentos que até prometiam? Nem me lembro. Deviam arranjar um novo sistema de classificação para os movies. Assim como há maiores de 18, sugiro que criem a classificação ‘menores de 18’. Por favor. Pelo bem público. E meu também.
(uma crítica desinspirada, eu sei. Tanto ou menos que o filme em si.)
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