Dos produtores que vos trouxeram O Senhor dos Anéis… eis um filme com… uma Bússola!
(há campanhas publicitárias que me ultrapassam, realmente)
Eis mais um filmezinho na linha do Nárnia (medo, muito medo), e Harry Potter e assim. Adaptação da trilogia de Philip Pullman, mas ainda não sabem se vão fazer os outros dois filmes. Os meus amigos do IMDB nada dizem sobre isso. Hum…
Ora, e se eu vos disser que o filme não é mau de todo? Sim, um filme sobre mundos paralelos com animais falantes e realizado pelo sr. Chriz Weitz (que devem conhecer por ter feito… o primeiro American Pie) até que é das melhores coisitas de fantasia que tem aparecido nos últimos tempos?
Comecemos pela história, tirada do senhor Pullman. Há uma miúda que é uma espécie de ‘escolhida’, e sabe ler o aleteómetro (aka bússola dourada armada em Professor Kimbaça), e que dá pelo nome de Lyra. Essa Lyra tem um tio todo lindo e barbudo interpretado por Craig, Daniel Craig, que afinal não é tio nenhum, e que estuda a poeira entre os universos paralelos. O Magistério (enorme piscadela de olho à Igreja Católica, que não caiu nada bem nos sectores mais conservadores americanos) nega a existência de tal coisa – heresia, heresia – e trabalha em segredo com uma femme fatale Mrs. Coulter (Nicole Kidman, talhadíssima para o papel) para acabar com o lado divertido daquele mundo. Isto porque todos têm um ‘demónio’ pessoal, um animalzinho que reflecte de alguma maneira a personalidade da pessoa. Os das crianças mudam constantemente (o de Lyra é uma alegria, de gato para esquilo e etc), e para matar alguém é preciso matar esse demónio.
Todo este conceito tem potencial, não acham? E o filme está muito bem filmado (Weitz não se espalhou uma única vez apesar do Money, Money que esteve por trás disto tudo). Os animais falantes estão bem feitos, CGI do caraças (o que é refrescante, ver que afinal sabem usar a tecnologia em condições), e Dakota Blue Richards é uma revelação estrondosa, e que esperamos ver mais vezes por aí.
Momentos a guardar: os dirigíveis, Pantalaimon (o demónio de Lyra) a mudar de forma, as cenas na ‘reserva’ de crianças (laboratório maléfico), a luta de ursos polares, e sim, toda a construção de um universo que costuma falhar em coisas deste género.
Menos bom: o final. Pelos vistos guardaram o fim do livro para começar o segundo filme, o que nos dá uma coisa à papo seco, tipo novela to be continued. O que, se não fizerem o segundo filme,… Argh.
(há campanhas publicitárias que me ultrapassam, realmente)
Eis mais um filmezinho na linha do Nárnia (medo, muito medo), e Harry Potter e assim. Adaptação da trilogia de Philip Pullman, mas ainda não sabem se vão fazer os outros dois filmes. Os meus amigos do IMDB nada dizem sobre isso. Hum…
Ora, e se eu vos disser que o filme não é mau de todo? Sim, um filme sobre mundos paralelos com animais falantes e realizado pelo sr. Chriz Weitz (que devem conhecer por ter feito… o primeiro American Pie) até que é das melhores coisitas de fantasia que tem aparecido nos últimos tempos?
Comecemos pela história, tirada do senhor Pullman. Há uma miúda que é uma espécie de ‘escolhida’, e sabe ler o aleteómetro (aka bússola dourada armada em Professor Kimbaça), e que dá pelo nome de Lyra. Essa Lyra tem um tio todo lindo e barbudo interpretado por Craig, Daniel Craig, que afinal não é tio nenhum, e que estuda a poeira entre os universos paralelos. O Magistério (enorme piscadela de olho à Igreja Católica, que não caiu nada bem nos sectores mais conservadores americanos) nega a existência de tal coisa – heresia, heresia – e trabalha em segredo com uma femme fatale Mrs. Coulter (Nicole Kidman, talhadíssima para o papel) para acabar com o lado divertido daquele mundo. Isto porque todos têm um ‘demónio’ pessoal, um animalzinho que reflecte de alguma maneira a personalidade da pessoa. Os das crianças mudam constantemente (o de Lyra é uma alegria, de gato para esquilo e etc), e para matar alguém é preciso matar esse demónio.
Todo este conceito tem potencial, não acham? E o filme está muito bem filmado (Weitz não se espalhou uma única vez apesar do Money, Money que esteve por trás disto tudo). Os animais falantes estão bem feitos, CGI do caraças (o que é refrescante, ver que afinal sabem usar a tecnologia em condições), e Dakota Blue Richards é uma revelação estrondosa, e que esperamos ver mais vezes por aí.
Momentos a guardar: os dirigíveis, Pantalaimon (o demónio de Lyra) a mudar de forma, as cenas na ‘reserva’ de crianças (laboratório maléfico), a luta de ursos polares, e sim, toda a construção de um universo que costuma falhar em coisas deste género.
Menos bom: o final. Pelos vistos guardaram o fim do livro para começar o segundo filme, o que nos dá uma coisa à papo seco, tipo novela to be continued. O que, se não fizerem o segundo filme,… Argh.
1 comentário:
se não fizerem o segundo filme.... não há problema!LOL. porque podes ser tu a fazer! LOL
(e estou triste porque o filme já não está em nenhuma sala de cinema. já só vou ver o filme em dvd... Oh...)
bjs
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