Era uma vez… o último filme da Disney. E porque é que eu, uma snob de todo o tamanho, fui ver o último filme da Disney? Para lavar o cérebro, mes amis, e para ver se conseguia reacreditar na bondade inata do mundo etc e tal.
Kevin Lima... o senhor responsável por isto. Que também nos tinha dado o Tarzan (curiosamente, também fui ver esse ao cinema. Não me lembro de nada). Com Julie Andrews a fazer a narração, Amy Adams, Susan Sarandon (a má, evidentemente) e o bonzão da Anatomia de Grey, qual é o nome (será que interessa?), Patrick Dempsey.
(reparem como consegui escrever dois parágrafos inteiros e vocês ainda não sabem qual é a minha opinião. Muahh ah ah ah)
Todos sabem que já ninguém acredita nas histórias da Disney. Incluindo a Disney. Por isso um filme que parte disso mesmo – as histórias de princesas são ridículas e não acontecem na vida real – só pela ideia, já merece o aplauso. Acrescente-se que o filme começa de uma maneira tréé´, tréé ironique: em animação à lá Branca de Neve (sim, a boa animação que existia antes de existirem computadores e Pixar… sou do tempo em que…), com a Princesinha a sonhar com o Príncipe que aparece, armado em bom como só os príncipes (ou assim gostaríamos que fosse) conseguem ser, aparece a má – que é a mãe do príncipe (será que me escapou a inversão do complexo de Édipo? Não), e um ajudante labrego, um espelho, maçãs, e um poço sem fundo para onde a Rainha atira a Princesinha para um mundo horrendo – Nova Iorque. A real.
Por razões óbvias abstenho-me de contar mais. (i.e., qualquer anormal sabe como a história vai acabar – como acabam os contos de fadas, duh). Achei particularmente interessantes duas coisas: o uso de animação/imagem real, de uma perfeição incrível, e as constantes auto-citações da Disney – desde a óbvia Branca de Neve até Pequena Sereia, Cinderela, etc. Muito pós-moderno, sim senhora. Também genial aquele esquilo falante, que deixa de ser falante porque no mundo real os esquilos não falam. Portanto, mais uma razão para não pensar em ‘Alvim e os Esquilos’, porque NÃO ACONTECEU. (estou a ser má e a dispersar. Desculpem)
Amy Adams claramente nasceu para fazer de princesinha ingénua e virgenzinha (será que também ela vai pintar o cabelo de louro e pôr umas amigas novas? Medo). Patrick Dempsey parece estar sempre a fazer a mesma personagem, com uma variaçãozinha ou outra (sotaque brasileiro: Príncipe Encantado é assim mesmo, né, gatinho por fora e oco por dentro). James Marsdem faz tão bem o seu papel que só dá vontade de lhe espetar uma sova com tanto patriarcalismo junto, Susan Sarandon, bolas, está acima das minhas palavras, o esquilo Pip (cuja não-voz é feita pelo próprio realizador) – quero casar com ele.
Grandes momentos musicais, todos atacados por pássaros e pombos e coisas assim – um dos melhores momentos é quando a casa de Robert é arrumada por bichos muito, muito nojentos e citadinos, destruindo o mito que os animais são todos fofinhos. O momento no parque é muito, muito giro, e… o final muito, muito previsível.
Nem sei que dizer mais. Vê-se bem, uma boa aposta para distrair, lavar o cérebro, whatever. Se voltei a acreditar na bondade do mundo? Náááá….
Kevin Lima... o senhor responsável por isto. Que também nos tinha dado o Tarzan (curiosamente, também fui ver esse ao cinema. Não me lembro de nada). Com Julie Andrews a fazer a narração, Amy Adams, Susan Sarandon (a má, evidentemente) e o bonzão da Anatomia de Grey, qual é o nome (será que interessa?), Patrick Dempsey.
(reparem como consegui escrever dois parágrafos inteiros e vocês ainda não sabem qual é a minha opinião. Muahh ah ah ah)
Todos sabem que já ninguém acredita nas histórias da Disney. Incluindo a Disney. Por isso um filme que parte disso mesmo – as histórias de princesas são ridículas e não acontecem na vida real – só pela ideia, já merece o aplauso. Acrescente-se que o filme começa de uma maneira tréé´, tréé ironique: em animação à lá Branca de Neve (sim, a boa animação que existia antes de existirem computadores e Pixar… sou do tempo em que…), com a Princesinha a sonhar com o Príncipe que aparece, armado em bom como só os príncipes (ou assim gostaríamos que fosse) conseguem ser, aparece a má – que é a mãe do príncipe (será que me escapou a inversão do complexo de Édipo? Não), e um ajudante labrego, um espelho, maçãs, e um poço sem fundo para onde a Rainha atira a Princesinha para um mundo horrendo – Nova Iorque. A real.
Por razões óbvias abstenho-me de contar mais. (i.e., qualquer anormal sabe como a história vai acabar – como acabam os contos de fadas, duh). Achei particularmente interessantes duas coisas: o uso de animação/imagem real, de uma perfeição incrível, e as constantes auto-citações da Disney – desde a óbvia Branca de Neve até Pequena Sereia, Cinderela, etc. Muito pós-moderno, sim senhora. Também genial aquele esquilo falante, que deixa de ser falante porque no mundo real os esquilos não falam. Portanto, mais uma razão para não pensar em ‘Alvim e os Esquilos’, porque NÃO ACONTECEU. (estou a ser má e a dispersar. Desculpem)
Amy Adams claramente nasceu para fazer de princesinha ingénua e virgenzinha (será que também ela vai pintar o cabelo de louro e pôr umas amigas novas? Medo). Patrick Dempsey parece estar sempre a fazer a mesma personagem, com uma variaçãozinha ou outra (sotaque brasileiro: Príncipe Encantado é assim mesmo, né, gatinho por fora e oco por dentro). James Marsdem faz tão bem o seu papel que só dá vontade de lhe espetar uma sova com tanto patriarcalismo junto, Susan Sarandon, bolas, está acima das minhas palavras, o esquilo Pip (cuja não-voz é feita pelo próprio realizador) – quero casar com ele.
Grandes momentos musicais, todos atacados por pássaros e pombos e coisas assim – um dos melhores momentos é quando a casa de Robert é arrumada por bichos muito, muito nojentos e citadinos, destruindo o mito que os animais são todos fofinhos. O momento no parque é muito, muito giro, e… o final muito, muito previsível.
Nem sei que dizer mais. Vê-se bem, uma boa aposta para distrair, lavar o cérebro, whatever. Se voltei a acreditar na bondade do mundo? Náááá….
2 comentários:
Humm... Espero pela crítica ao Alvin e os Esquilos. Aí quero ver como descalças a bota de teres ido ver esse filme. E a desculpa de teres sido forçada pela entidade maternal não conta!
o quê?! foste ver o filme do Alvin e os Esquilos?!LOL
ok.. não vou comentar esse pormenor, porque também vejo muito cinema, assim fraquinho. LOL
Em relação à tua crítica ao filme "Enchanted" tenho a dizer uma cena:
adorei o teu riso maléfico "Muahh ah ah ah".
pronto...era só isto que eu queria dizer! lol. bjs
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