quarta-feira, janeiro 03, 2007

Saw 3 (2006), Darren Lynn Bousman


Vamos fazer um jogo. Vamos definir o que é um filme de terror.



FILME DE TERROR - Filme que, de algum modo, assusta o espectador.



Bem, partindo disto, não sei em que raio de género hei-de colocar este filme. De autor não é, de certeza. Estou inclinada para o gore. Ya, para aí.

Não, não vi o início da trilogia (que, para mal dos nossos pecados, vai ser uma quadralogia - um desejo de Ano Novo que foi ao ar...). De qualquer modo, lá fui (pagaram-me o bilhete).

A ideia de um serial killer que tortura pessoas para ver o quanto elas valorizam a vida (perversão das perversões, o salvarem a vida implica sempre algum tipo de auto-mutilação ou enfiar as mãos nas entranhas de outra pessoa) é interessante. Deve ter sido por isso que o primeiro filme (dirigido por James Wan, da Malásia) teve tanto sucesso. Ora, alguém deve ter dito que o filme tinha pica porque apareciam uma data de tripas e coisa e tal. Quem vê o Nip Tuck, mes amis, está habituado a situações muito mais gore que estas. Falando nisso, o momento em que realmente há um nojo generalizado pela sala é o da operação ao cérebro do assassino.

Nem quero falar dos actores. Nada de especial. Pelos vistos o fim era bom, para quem tinha visto os outros dois. A mim pareceu-me um pouco forçado, estilo novela a acabar forçosamente mal. E que treta era aquela dos ciúmes da outra? Ahein?

Mas quem sou eu para falar. Eu só gosto de terror psicológico. E em termos de Psicologia, a única pergunta que se impõe é: para quando um filme de terror a sério, seus serial trilogists?




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