domingo, julho 20, 2008

P.S. I Love You (2007), Richard LaGravenese

Como ia passear-me à Irlanda, pareceu-me boa ideia ir ver uma adaptação de uma história originalmente passada lá (que no filme é relocalizada nos States, mas com uma viagem à ilha Esmeralda para compensar). Também me pareceu uma excelente ideia ver o Gerald Butler com sotaque irlandês (ele que é originalmente escocês), com pouca roupa e a cantar música irlandesa. Nada como um bom filme inconsequente para nos esquecermos das amarguras da vida. Ou para nos esquecermos da quantidade de trabalho que temos de fazer para a Universidade, que é quase a mesma coisa.

Além disso, tem o Gerald Butler. Leóoooooooonidas. Já tínhamos mencionado isso?

A premissa é a seguinte: após a morte do marido, Gerry, Holly descobre que ele lhe deixara dez cartas para a ajudar a voltar de novo à vida. A parte mais interessante é claramente a viagem à Irlanda, onde Holly se lembra de como o conhecera e de quão bela é a Irrrrlanda. Ahhhhhhh….

Sim, é um chick flick. Mais, a adaptação (mais ou menos livre) de um romance de Cecelia Ahern .Mas é dos bons, valha-nos isso. Primeiro, não é assim tão previsível. Não, Holly não fica com o amigo que a amava desde sempre. Nem sabemos sequer se fica com o irlandês bem parecido que era amigo do marido. Ná. Isto é mais uma historia de – ya, o amor é lindo, mas temos de aprender a viver por nós. Holly passa da mulher sem objectivos de Gerry (eles casaram-se muito novos) para uma designer de sapatos bem sucedida.

Hillary Swank fica muito bem a não fazer de boxer, realmente. É claro que o que realmente interessa é Butler de tronco nu, mas ela vai dando um ar da sua graça (no qual só reparamos quando o tronco nu de Butler não está no ecrã, sorry).

Gosto bastante de várias coisas neste filme. Primeiro, o Gerald Butler. Depois, o sotaque irlandês do Gerald Butler. A seguir, a verdura e planura da Irlanda que confirmei com os meus próprios olhos na semana seguinte. Também a Lisa Kuprow (Phoebe dos Friends) a fazer de devoradora de homens. A cena do funeral. O William (auf auf auf). E toda a música irlandesa que se passeou durante o filme, especialmente The Galway Girl. Yehhh. Grande destaque para o momento do karaoke, em que Holly tenta ser sexy e tropeça nos fios indo parar ao hospital. Muito, muito giro.

Menos bom? O Gerald Butler ter morrido logo no início e assim não termos tido a oportunidade de o ver ainda mais vezes em tronco nu, se bem que os flashbacks sejam bastante sumarentos…

Bem, por esta altura já perceberam a minha major reason para ir ver o filme… Yeahhhhh….

Mas pronto. LaGravenese, que é ainda um realizador verdinho, fez um trabalho um bocadinho mais do que simplesmente competente, mas que não chega para converter espectadores menos dispostos a ver chick flicks apenas razoáveis…

Sim, é um filme de domingo à tarde na televisão. Mas e depois? Também não tem o direito de viver??

1 comentário:

Kelita disse...

yeeeee!
É um filme fofinho!
Com grandes momentos, como aparece descrito aqui na crítica.

Ah... E adivinhem quem faz de William?! Jeffrey Dean Morgan. yap,o actor que interpreta John Winchester em "Supernatural" (a série).

yeeeeeeeeee!

Eu sabia que não tinha imaginado coisas, ele entrava neste filme! LOL